O Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes é um médico especialista em urologia há mais de 20 anos. Formado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre e doutor pela Universidade Federal de São Paulo. Hoje atende em seu consultório, localizado no Rio de Janeiro, com enfoque no tratamento para câncer de próstata, através de um procedimento cirúrgico muito sofisticado e tecnológico, a prostatectomia robótica. Dessa forma, o médico fala sobre a importância de realizar uma boa higiene íntima masculina.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), estima-se que todos os anos, cerca de 1000 homens, no Brasil, perdem o pênis por conta de uma má higiene íntima. Um fato muito triste que acaba revelando a desigualdade vigente no país.
Dessa forma, fica evidente a importância de realizar uma boa higiene íntima, a fim de evitar o surgimento e desenvolvimento de doenças. Por isso, o Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes recomenda e aconselha a todos os homens um cuidado maior com o órgão, tendo em vista os riscos envolta em uma má higiene íntima.
Entretanto, no caso da pesquisa mencionada, o que ocorre é que os homens que não possuem acesso à uma higiene básica, pois não encontram serviços básicos sanitários, não conseguem realizar uma boa higiene íntima, dessa forma, o pênis desses homens acabam sendo amputados, uma situação muito triste que acaba revelando a desigualdade vigente no país.
Em se tratando da higiene íntima masculina, tão importante quanto lavar as mãos após urinar, lavar a mão antes de urinar é essencial para que não haja a transmissão e o contato do penis com bactérias vindas da mão, bem como enxugar o pênis após a micção, para que diminua as chances de proliferação de fungos e bactérias, fala o médico Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes, co-autor do livro Urologia Minimamente Invasiva.
Além disso, na hora do banho, é recomendado retrair o prepúcio para uma limpeza em torno da glande para retirar todo o esmegma, é importante também lavar adequadamente o escroto, virilha e anus, conclui o médico Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes. Ademais, no que tange à depilação, ela não é obrigatória. Contudo, especialistas recomendam aparar o pelo a fim de facilitar e promover a higienização.