A administração pública é responsável por exercer uma série de funções e atribuições essenciais para o bom funcionamento do Estado e para o atendimento das necessidades da sociedade, explica a advogada Vanuza Vidal Sampaio.
Para o desempenho de suas atividades, a administração pública dispõe de poderes que conferem autoridade e capacidade de agir em nome do interesse público. Neste artigo, exploraremos os poderes da Administração Pública, suas características, limites e importância para o exercício adequado da função pública. Confira!
Veja como é dividida a administração pública
Os poderes da administração pública podem ser divididos em três categorias principais:
O poder vinculado é aquele em que a administração pública deve agir de acordo com as normas e princípios estabelecidos em lei. Nesse caso, conforme pontua Vanuza Vidal Sampaio, a administração não possui margem de escolha ou liberdade na tomada de decisões, devendo seguir rigorosamente o que a legislação determina. Por exemplo, ao conceder uma licença para uma atividade comercial, a administração deve verificar se o requerente cumpre todos os requisitos previstos na lei, sem poder adicionar condições extras.
Já o poder discricionário é aquele em que a administração possui uma margem de liberdade para tomar decisões e escolher entre diferentes alternativas. No entanto, mesmo nesses casos, a discricionariedade não é absoluta. A Administração deve agir de acordo com critérios razoáveis e objetivos, respeitando sempre o interesse público. Por exemplo, ao conceder uma licença ambiental, a Administração pode ter certa margem para avaliar o impacto ambiental do empreendimento e impor condições específicas que considerar adequadas para proteger o meio ambiente.
Por fim, para Vanuza Vidal Sampaio, o poder regulamentar consiste na competência da Administração Pública para editar normas complementares e regulamentações necessárias à execução das leis. Esse poder é fundamental para a administração atuar de forma eficiente e coerente, estabelecendo regras detalhadas que garantam a aplicação adequada da legislação. No entanto, essas normas devem estar em conformidade com os princípios constitucionais e respeitar os limites estabelecidos pelo ordenamento jurídico.
Os princípios e normas que estabelecem a administração pública
É importante ressaltar que, embora a administração pública disponha desses poderes, eles não são ilimitados. Há uma série de princípios e normas que estabelecem limites e restrições ao exercício desses poderes, garantindo a legalidade, a moralidade, a impessoalidade, a eficiência e a supremacia do interesse público.
Além disso, a atuação da administração pública deve estar sempre pautada pelos princípios constitucionais, como o princípio da legalidade, que estabelece que a administração só pode fazer o que a lei permite, e o princípio da finalidade, que determina que a atuação administrativa deve buscar sempre o interesse público, afirma a Dra. Vanuza Vidal Sampaio.
Os poderes da Administração Pública são essenciais para o funcionamento adequado do Estado e para o atendimento das demandas da sociedade. Eles permitem à Administração agir de forma eficiente e eficaz na busca do bem comum, seja no exercício de atividades típicas, como a fiscalização e a concessão de serviços públicos, seja no estabelecimento de políticas públicas e na regulação de setores da economia.
Em suma, os poderes da Administração Pública são instrumentos fundamentais para o exercício da função pública e para o atendimento das necessidades da sociedade. No entanto, esses poderes devem ser exercidos com responsabilidade, dentro dos limites legais e sempre voltados para o interesse público. A compreensão dos poderes da Administração Pública é essencial para uma gestão eficiente e transparente, que busca promover o bem-estar e a qualidade de vida de todos os cidadãos.
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