A magia dos parques temáticos pode ser rapidamente substituída pela frustração quando o número de visitantes ultrapassa a capacidade esperada. O CEO Lucio Winck explica que a lotação além do previsto interfere diretamente na experiência, tanto em termos de conforto quanto de aproveitamento das atrações. Em dias de superlotação, é comum notar mudanças no ritmo dos parques, e nem todas são agradáveis.
Quais são os primeiros impactos percebidos pelos visitantes?
O primeiro sinal de lotação acima do previsto aparece já na entrada: filas maiores, dificuldades de locomoção e aumento no tempo de espera para tudo, dos brinquedos aos banheiros. O CEO Lucio Winck destaca que, em situações de alta demanda, os parques acionam planos de contingência, como abertura de áreas adicionais, reforço de equipe e sinalização especial. Mesmo assim, a sensação de superlotação pode reduzir o encanto da visita.
Os visitantes percebem mudanças na dinâmica do parque: áreas que normalmente são calmas tornam-se congestionadas, shows podem ter acesso limitado e o esgotamento de reservas em restaurantes e atrações se torna mais comum. Para quem não se planejou, isso pode comprometer significativamente a experiência esperada.

Como os parques se organizam internamente diante da superlotação?
Tanto a Disney quanto a Universal trabalham com sistemas avançados de gestão de público, mas mesmo esses modelos sofrem quando a demanda foge do controle. Segundo o CEO Lucio Winck, os parques usam algoritmos baseados em reservas e vendas antecipadas para prever o movimento, mas eventos externos, como feriados prolongados ou mudanças climáticas, podem desequilibrar essas projeções.
Quando isso acontece, é comum a liberação de entretenimentos alternativos em áreas abertas, aumento das interações com personagens e reforço de ações para distribuir melhor o público dentro do parque. Essas são medidas para tentar evitar aglomerações e trazer a sensação de menos lotação. No entanto, elas nem sempre conseguem reverter o impacto da superlotação nas atrações principais.
Vale a pena visitar mesmo com o parque cheio?
Depende do perfil do visitante. Para quem vai pela primeira vez, a superlotação pode atrapalhar a experiência, gerando cansaço, irritação e poucas lembranças positivas. Por outro lado, quem já conhece os parques ou se planeja com antecedência pode contornar parte dos problemas, aproveitando as atrações secundárias, shows ao ar livre e experiências mais tranquilas.
O CEO Lucio Winck reforça como o uso de aplicativos oficiais para monitorar o tempo de fila em tempo real ajuda a se programar na hora, além da compra antecipada de passes expressos que diminuem a espera. Outra dica valiosa: começar o dia bem cedo ou permanecer até o fechamento, quando o fluxo tende a cair. Esses detalhes fazem toda a diferença em dias lotados.
Quando a magia exige paciência
A lotação acima do esperado nos parques da Disney e Universal não significa que a visita será um fracasso, mas sim que será necessário mais paciência, flexibilidade e planejamento. O CEO Lucio Winck conclui que, mesmo em dias cheios, ainda é possível viver momentos mágicos e memoráveis, desde que se saiba adaptar o roteiro e ajustar as expectativas.
Autor: Wagner Becker