Segundo Aldilene Francisca de Moraes, CEO da empresa Ervas da Amazônia, a interdependência entre saúde humana e saúde ambiental tem sido cada vez mais reconhecida como uma relação crucial para o bem-estar geral da humanidade. O estado do ambiente em que vivemos desempenha um papel fundamental na determinação da nossa saúde física, mental e emocional.
Neste artigo, exploraremos essa conexão complexa e como as ações ambientais podem ter um impacto direto na nossa saúde. Quer saber mais sobre esse assunto? Então, acompanhe a leitura, a seguir!
Qualidade do ar e saúde respiratória
Um dos vínculos mais diretos entre saúde humana e ambiental é a qualidade do ar. A poluição do ar, causada por emissões industriais, veiculares e queima de combustíveis fósseis, está diretamente ligada a problemas respiratórios, como asma, bronquite e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Melhorar a qualidade do ar não apenas reduz essas condições de saúde, mas também pode aumentar a expectativa de vida da população.
Água potável e doenças transmitidas pela água:
A água é essencial para a vida, mas quando contaminada, pode representar uma grave ameaça à saúde humana. De acordo com Aldilene Francisca de Moraes, a poluição da água por resíduos industriais, agrícolas e esgoto pode levar à propagação de doenças transmitidas pela água, como cólera, hepatite A e diarreia. Garantir acesso a água potável limpa e saneamento básico adequado é essencial para prevenir surtos de doenças e promover a saúde pública.
Biodiversidade e bem-estar mental
A biodiversidade desempenha um papel crucial no nosso bem-estar mental e emocional. Estudos mostram que a exposição à natureza pode reduzir o estresse, ansiedade e depressão. A destruição de habitats naturais e a perda de biodiversidade têm sido associadas a um aumento nos problemas de saúde mental. Portanto, proteger os ecossistemas naturais não é apenas importante para a conservação da vida selvagem, mas também para promover a saúde mental da população.
Desmatamento e doenças zoonóticas
O desmatamento e a degradação do habitat animal aumentam o risco de doenças zoonóticas, que são transmitidas de animais para humanos. Aproximadamente 75% das doenças infecciosas emergentes são zoonóticas, incluindo a COVID-19, Ebola e Zika. A preservação de habitats naturais e a redução do contato humano com animais selvagens são medidas essenciais para prevenir futuras pandemias e proteger a saúde pública, assim como pontua a presidente do Instituto Protect Amazon, um instituto fundado em 2008 em prol da proteção da Amazônia, Aldilene Francisca de Moraes.
Mudanças climáticas e impactos na saúde
As mudanças climáticas têm consequências devastadoras para a saúde humana. O aumento das temperaturas está associado a um aumento na ocorrência de doenças relacionadas ao calor, como insolação e desidratação. Além disso, eventos climáticos extremos, como furacões e secas, podem causar danos físicos e psicológicos significativos. A mitigação das mudanças climáticas é crucial para proteger a saúde das gerações futuras.
Conforme Aldilene Francisca de Moraes, a relação entre saúde humana e saúde ambiental é inegável e complexa. Para garantir um futuro saudável para a humanidade, é essencial reconhecer e agir sobre essa conexão. Investir em práticas sustentáveis, conservação ambiental e políticas de saúde pública que abordem os impactos ambientais é fundamental para promover um equilíbrio entre o bem-estar humano e a saúde do planeta.